quarta-feira, 29 de abril de 2009

Vicky, Closer, Cristina

O que Closer e Vicky Cristina Barcelona têm em comum? A certeza final de que não sabemos amar. Os dois filmes são bem diferentes. Em Closer eu disse: “que merda! Não temos jeito, somos todos doentes” e no filme de Woody Allen eu disse: “que merda, como somos ridículos! Não sabemos o que queremos”. O primeiro entristece, o segundo ridiculariza nossa incapacidade para o amor. Nenhum dos dois é otimista e eu também não. Apesar disso, ninguém desencoraja o empreendedoristo afetivo. Ao contrário, amar é uma aventura necessária. E assim como Cristina, seguiremos nessa busca interna daquilo que não sabemos bem o que é, mas que provavelmente está mais acessível do que imaginamos. E não há nada de ridículo nisso.




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