quarta-feira, 20 de maio de 2009

Desbunde visual

Sedução











indumentária













acessórios













Padronagens, muitas!!!













Vi recentemente diversos filmes sobre rainhas, comecei pela Maldição da Flor Dourada e a última foi Elizabeth. Entre eles está Maria Antonieta de Sofia Coppola, um dos que mais me impressionaram. O filme é visualmente encantador e lança um olhar diferente sobre a última rainha da França. Não que eu tivesse alguma idéia formada sobre ela, que pra mim sempre foi aquela que perdeu a cabeça, nada mais – pura alienação histórica. Tenho meus preconceitos tanto com a realeza quanto com a Revolução Francesa...


Mas felizmente, esse filme não pretendeu ser histórico, não mostrou fatos e trouxe Maria Antonieta para o mundo dos mortais. Pra mim ele não fala de uma única rainha, mas de tantas outras mulheres da realeza, que por acordos políticos eram obrigadas a largar sua família, seu ambiente, sua pátria e todos os laços afetivos antes dos dezoito anos para se casar com um homem que nunca viu.

Teria que ser bondosa, sorridente e sedutora. Forte o suficiente para manter o acordo político. Em contrapartida, essa menina teria todos os luxos e mimos que desejasse... não é difícil pensar em excessos...

E excessos era o que não faltava em Versailles. Maria Antonieta apenas usufruiu disso como desejou. Sempre achei a cultura material dessa época na França um exagero e rechaçava prontamente. No entanto, o filme de Sofia Coppola me levou a uma descoberta do quão deslumbrante e belo esse universo pode ser. Agora penso que uma pesquisa profunda sobre essa época seria uma boa experiência para o meu repertório gráfico. Lê, temos muito o que conversar...

Estou felicísssima pela descoberta e compartilho com a personagem seu encanto ao entrar no castelo, sintome-me como ela nessa cena.

2 comentários:

Rob disse...

Concordo, o filme tem esta qualidade de não ser histórico e simplesmente retratar uma Maria Antonieta possível.

Um outro destaque do filme é Jason Schwartzman, que retrata de forma surpreendente (e emocionante) um soberano perdido no meio de tanto luxo, tanta comida, e uma mulher com a qual ele não tem noção de 'o que fazer'.

Mauro Simões disse...

Cara, Lugs insistiu muito pra eu ver esse filme...a verdade é que eu amei, só que pra não torcer o braço vivo falando pra ele que foi apenas legalzinho...hahahha