quarta-feira, 30 de junho de 2010

Aprendizados com Educação

Há pouco tempo, por conta de uma lição que o dia-a-dia me deu, pensei sobre porquê tenho tanta certeza que a vida é uma escola. Questionei se creio num desenvolvimento da alma, na possibilidade de uma próxima vida mais feliz... E concluí que não é nada disso que suporta a certeza que tenho, mas sim a constatação do fato: nunca deixamos de aprender. O aprendizado é inerente à vida. 

Por isso, quero reescrever sobre o filme Educação, que me decepcionou quando vi. Achei a protagonista muito boba, muito ingênua e me frustrei, diante da expectativa que eu tinha do filme. Não dei à Jenny a possibilidade de errar e aprender com a experiência, fiquei perguntando: mas ela não percebeu? Mas ela se deixou levar... mas, mas, mas. Como se ela já tivesse que estar pronta. Hoje percebi o quanto me projetei e o quanto me exijo o tempo todo.


Ao ler a sinopse do filme, idealizei uma Jenny sábia, onipotente, diria a Glória – sim, continuo cometendo os mesmos erros, repetindo, repetindo –, que prevê tudo e consegue agir de uma forma tão perfeita... projetei um mito antes. E depois, quando me vi na personagem tão real e tão falha me repeli.


O legal do filme é mostrar que apesar dos erros, há sempre uma nova forma de agir e a possibilidade de refazer. Uma repetição que não está aprisionada na mesma fórmula, mas busca novas soluções que nos façam mais felizes, não em outra, mas nessa vida.

Assim, refaço meu transe, acreditando que essa reconstrução também não é tão fácil e rápida quanto o filme mostrou, mas também não é difícil de se fazer, está ao nosso alcance, basta ir um pouco além do cômodo e se mover. Leia o primeiro transe nesse link.

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