quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Chanel e seus amores


Não sei se fiquei com o meu feminismo ferido ou se perdi o mito da mulher poderosa, mas senti que Coco Chanel é magnânima demais para ser descrita por suas desilusões amorosas.

Eu esperava ver mais do trabalho dela e menos dos romances. Fiquei frustrada... esse hábito de não ler sinopses e críticas antes de assistir um filme possui certos efeitos colaterais. O único ponto positivo do filme, na minha opinião, foi a caracterização e atuação de Audrey Tautou, que não chega aos pés de Amelie, mas foi bem.

Ouvi dizer que Simone Bovary, no livro O segundo sexo, escreve que pode contar sua história através dos romances que teve. Não li o livro, não posso emitir opinião nem saber em que contexto a frase está... estou lendo e se eu encontrar algo, acrescento aqui. Sim, fui ler para confrontar meu feminismo de latinha. Ano passado li O Amante de Maguerite Duras, que conta parte da vida da autora e seu pensamento libertário através de uma relação afetiva. Apesar do romance descrito, o livro não é sobre o romance, mas sobre a trajetória de uma vida e a evolução das ideias através das experiências vividas de forma aleatória, não planejada.

Já o filme sobre Coco Chanel não tem ideias, as que surgem brotam de forma tão estaparfúrdia que parecem banais e fáceis. Enfim... não gostei. Terminei de ver o filme louca de vontade de ler mais sobre a estilista revolucionária. Nos blogues da vida encontrei o livro abaixo... Alguma outra sugestão de leitura, documentário e coisas do gênero?

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