quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O fabuloso destino...


















O tempo passa, a criança cresce... mas volta e meia ainda sonhamos com algum fabuloso destino, não muito diferente de Amelie Poulain. Feito criança, idealizamos. Muitas vezes nos frustramos, na maioria delas fugimos de nosso destino. Este filme nos aponta o caminho para o conto de fadas realizar-se: sonhar é fundamental, mas a realização depende do quanto vivemos no presente.

“Viver é melhor que sonhar”

Passado e futuro são frutos da mente. Nossas lembranças são fragmentos do vivido, as idealizações são esboços do que virá. Só o presente é real, só ele é capaz de nos proporcionar felicidade, nele está o corpo, nele há prazer.

Se o passado já foi e o futuro é uma ilusão, pra onde estamos indo?
“Estamos indo para o presente”

Precisamos não deixar o bonde passar, devemos embarcar no trem fantasma, mesmo com um medo danado. Porque O fabuloso destino de Amelie Poulain bateu na porta dela, mas isso raramente acontece.

3 comentários:

Anônimo disse...

Você pegou um ponto essencial de Amélie Poulain: a necessidade de sonhar. O filme já se passa em um lugar de sonhos, Monmartre.

E Amélie tem a coragem de sonhar, mais que isso, tem a coragem de fazer com que seus sonhos ajudem a moldar a realidade. A estorinha das fotos que o anão-de-jardim envia ao pai é fantástica: ela imagina uma situação quase inconcebível, faz com que ela aconteça, e muda a sua vida (ou pelo menos a do pai).

E by the way, ficou muito boa a montagem.

Dinah Cardozo disse...

Sim, falou tudo.
E assim devemos seguir, certo?
Ótimo post.

Cintia de Sá disse...

Grata pelos comentários.
É isso aí, pegar o sonho e realizar.
E by the way, me diverti fazendo a montagem, he he he