quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O sol de cada manhã?


Primeira e única crítica: que adaptação horrorosa foi essa do título do filme no Brasil? De "O homem do tempo" para "O sol de cada manhã". Bizarro! Não podia deixar passar esse "detalhe".

Enfim... sentei diante da TV com pouco entusiasmo, apenas uma distração numa hora de muito cansaço. O que eu queria era descansar a cabeça e ver algo tranquilo. E foi bem tranquilo, mas não bobo. Faltando quinze minutos para o filme terminar eu ainda esperava que algo acontecesse, algo que eu achava coerente acontecer. E pensava: se não acontecer, o filme é uma droga! Mas, como tenho percebido na vida, a minha maneira de querer as coisas não é a única opção que funciona. O que eu esperava não aconteceu, mas fiquei surpresa e feliz com o desfecho.

O filme pra mim é uma alegoria para a forma como é vista a cultura estadunidense em relação a cultura européia, mais especificamente a inglesa. Parece senso comum um certo desprezo aos hábitos e costumes dos EUA, com sua prática mercadológica, consumista, globalizante e pop. Temos o hábito de achar que o povo deste país é alienado, mas de fato, é mesmo? Andy Warhol foi um babaca? E Thomas Jefferson? Hemingway? Buzz Aldrin? Luther King? Harriet Tubman? Bill Gates? Steve Jobs? Susan Sontag?...

É preciso rever sempre.

Um comentário:

Rob disse...

Excelente filme, faz pensar, faz rir. Na medida certa.

Depois veja no meu blog, citei este post por uma daquelas coincidências da vida.