Por isso, quero reescrever sobre o filme Educação, que me decepcionou quando vi. Achei a protagonista muito boba, muito ingênua e me frustrei, diante da expectativa que eu tinha do filme. Não dei à Jenny a possibilidade de errar e aprender com a experiência, fiquei perguntando: mas ela não percebeu? Mas ela se deixou levar... mas, mas, mas. Como se ela já tivesse que estar pronta. Hoje percebi o quanto me projetei e o quanto me exijo o tempo todo.
Ao ler a sinopse do filme, idealizei uma Jenny sábia, onipotente, diria a Glória – sim, continuo cometendo os mesmos erros, repetindo, repetindo –, que prevê tudo e consegue agir de uma forma tão perfeita... projetei um mito antes. E depois, quando me vi na personagem tão real e tão falha me repeli.
Assim, refaço meu transe, acreditando que essa reconstrução também não é tão fácil e rápida quanto o filme mostrou, mas também não é difícil de se fazer, está ao nosso alcance, basta ir um pouco além do cômodo e se mover. Leia o primeiro transe nesse link.
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