quarta-feira, 30 de junho de 2010
Aprendizados com Educação
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Créditos de abertura favoritos
Sou admiradora de créditos de filmes, tanto finais quanto os de abertura. Já falei sobre o final de Quem Quer ser um Milionário e agora trago minha abertura favorita: Durval Discos, que começa de forma brilhante, mostrando um subúrbio paulista verossímil. Os créditos tiram partido da abundância de informação textual que existe num lugar como aquele e integra-se perfeitamente ao cenário. Há um jogo estimulante de reconhecimento, onde o espectador é desafiado a descobrir o que foi inserido na paisagem e o que faz parte dela. A integração entre a cena de abertura e o texto é perfeita, não existem quebras.
Antes de Durval Discos, minha abertura favorita era a de Quase Famosos, exatamente por essa integração da cena ao texto, mas enfraquece no final, deixando acontecer uma quebra. Os créditos foram divididos em duas partes: uma com os atores (é dessa que eu gosto) e outra com os créditos mais técnicos, onde o texto é sobreposto à cena inicial, sem novidade. Já o filme brasileiro abre mão dos créditos técnicos no início e mantém a integridade e a fluidez: Olé!
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Na Cidade de Sylvia
Na Cidade de Sylvia quase não tem diálogos, também não tem história. Sua narrativa é puramente visual e o extremo silêncio sutiliza as sensações provenientes da sonoridade. A lentidão em que tudo se passa é um convite à pausa, à contemplação... quanta beleza há na cidade, nas pessoas, no som da rua, no compasso do caminhar. A cidade de Sylvia é belíssima, as mulheres são encantadoras... não importa para onde a câmera olhe, há sempre uma imagem perfeita sendo capturada. Obviamente, esse olhar é idealizado e concretizado apenas na tela do cinema. Mas não importa... o que posso levar desse olhar para a Av. Rio Branco? Quando digo que desejo experimentar outros olhares vendo filmes, nisso cabem aqueles que são puramente estéticos, pra mim, isso é entretenimento, prazer e aprendizado.
A Mostra de Cinema Catalão começou nessa terça e conta com a presença do diretor José Luiz Guerin. Confira a programação e um trecho de En la ciudade de Sylvia abaixo.
Terça (01.06),
às 16h30m: “Cravan vs. Cravan”, de Isaki Lacuesta (2002).
Às 18h30m: “Inisfree”, de José Luiz Guerín (1990). Sessão apresentada pelo diretor.
Quarta (02.06),
às 17h: “Tren de sombras”, de José Luis Guerín (Espanha, 1998).
Às 19h: “Más allá del espejo”, de Joaquim Jordà (Espanha, 2006).
Quinta (03.06),
às 16h30m: “La terra habitada”, de Anna Sanmartí (2009).
Às 18h30m: “En construcción”, de José Luís Guerín (2001).
Sessão apresentada pelo diretor.
Sexta (04.06),
às 17h: “El Sastre”, de Óscar Pérez (2007); “Salve Melilla”, de Oscar Pérez (2006).
Às 19h: "En La Ciudade de Sylvia", de José Luís Guerín (2007).
Sábado (05.06),
às 15h30m: “De niños”, de Joaquin Jordà (2003).
Às 19h: “Unas fotos en la ciudad de Sylvia”, de José Luis Guerín (2007).
Sessão apresentada pelo diretor, seguida de debate com o diretor e Cao Guimarães.
Domingo (06.06),
às 15h30m: “Ich bin Enric Marco”, de Santiago Fillol e Lucas Vermal (2009).
Às 17h30m: “Paralelo 10”, de Andres Duque (2005); “Ivan Z”, de Andres Duque (2004).
Às 19h30m: “La leyenda del tiempo”, de Isaki Lacuesta (2006).
Os filmes não são recomendado para menores de 16 anos. Os ingresso custam R$ 4,00 a inteira.
O vídeo abaixo ficou cortado, por isso recomento sua visualização no próprio You Tube: clique aqui.