Mesmo com essa quantidade, que pra mim é enorme, visto que não trabalho com cinema, sou apenas uma fã. Mesmo assim, não teve um filme que eu tenha sentido como fundamental na minha vida. Será que quanto mais filmes assistimos, menos somos atingidos por eles? Ou será que o ano foi fraco mesmo? Tenho dúvidas...
As maiores decepções ficaram por conta do cinema brasileiro: Budapeste e Do Começo ao Fim. O único filme nacional que realmente me encantou foi À Deriva, que eu achei muito sensível e bem feito. O documentário sobre o Simonal também valeu o ingresso.
Mas tive também uma decepção argentina, o filme A Raiva.
Dio Come Ti Amo, Bom Dia Vietnam, O Paciente Inglês e Cinema Paradiso foram os débitos que eu tinha e consegui ver em 2009. O primeiro da lista era uma dívida familiar e me surpreendeu. Desses, sem dúvida, Cinema Paradiso é o melhor.
Tiveram dois documentários que me marcaram por questões profissionais: Vogue – A edição de setembro e Annie Leibovitz – Uma vida através das lentes. Maria Antonieta, da Sofia Copola também pode entrar nessa onda. O filme é tão lindo, tão visual que não me sai da cabeça.
Isabel Coixet foi a diretora mais vista: Minha vida sem mim, Aos que amam, Coisas que nunca te disse. Até esse ano eu não tinha assistido nada dela. Gosto dos títulos e sou atraída por eles, mas não acho os filmes nada demais. Só o Aos que amam eu achei realmente bom!
Mas vamos aos que considero os melhores dos que vi esse ano:
A Criada
Close Up
A Onda
A Partida
Dúvida
À Deriva
Há tanto tempo que te amo
Abraços Partidos
Bastardos Inglórios
O banheiro do Papa
E o melhor que aconteceu na minha vida de cinéfila, foi ter conseguido implementar um projeto antigo: ir ao cinema todas as quartas com meus amigos. Não foram todas as quartas que eu consegui, muitas vezes fui sozinha, mas também encontrei muitos amigos para compartilhar o cinema. Quero agradecer a companhia agradável de todos e dizer que espero que 2010 traga novos e melhores filmes para nós!!!