quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Expectativas


















Estou numa fase baixa de cinema, muito trabalho e muita festa. Restam-me as expectativas dos filmes que quero ver. Austrália eu já desisti, verei em vídeo. Quero ver “Titãs – A Vida até Parece uma Festa”, espero que não saia de cartaz essa semana. Quando vi “Juventude”, passou o trailer e confesso que mexeu com minhas emoções. No mínimo será um excelente revival dos meus anos 80, dos que usufruí e dos que não vivi, e terei muita coisa pra pensar a respeito. Titãs faz parte da minha história, seja pra amar ou repudiar.

Outro que estou de olho é a animação Coraline. Bem no estilo da personagem, estou curiosíssima pra ver... “cuidado com o que você deseja”. Há tempos vi o trailer na net e gostei, agora fiquei encantada com os cartazes. Existem duas versões clássicas e 26 versões para cada letra do alfabeto, assim, compus meu nome. Para os demais modelos, consulte este site.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Ainda sobre Benjamim Button

Devo dizer que depois de ver o filme e ler o conto, tive certeza que são coisas diferentes. O conto de Fitzgerald faz uma sátira com esse desejo idílico do ser humano, de ter maturidade e juventude ao mesmo tempo, e mostra que como o sol e a lua, esses dons não caminham na mesma direção — de nada adiantaria inverter sua ordem.

Já o filme tem uma forte mensagem de que, na vida, nada está fora do lugar, tudo acontece no tempo certo. Aquilo que parecia perdido, só não estava amadurecido o suficiente e em breve poderá dar frutos. Também fala que estamos amadurecidos no momento mais rico de nossas vidas, onde podemos ver nossos frutos crescerem e andar com as próprias pernas. Eu o resumiria no texto bíblico:

“Tudo tem o seu tempo determinado,
e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Há tempo de nascer, e tempo de morrer;
tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
Tempo de matar, e tempo de curar;
tempo de derrubar, e tempo de edificar;
Tempo de chorar, e tempo de rir;
tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras;
tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
Tempo de buscar, e tempo de perder;
tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
Tempo de rasgar, e tempo de coser;
tempo de estar calado, e tempo de falar;
Tempo de amar, e tempo de odiar;
tempo de guerra, e tempo de paz.”
Eclesiastés 3

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O curioso caso de Fitzgerald













Um homem sentado em sua poltrona favorita questiona-se como seria a vida se nascêssemos velhos e fôssemos rejuvenescendo. Depois, e até mesmo antes, muitos outros pensaram a mesma coisa. Dentre eles, haviam aqueles que desejam escrever e pensaram em transformar essa idéia num conto. Provavelmente alguns começaram, outros terminaram, mas a vida foi favorável a um deles e o livro sonhado chegou às mãos dos leitores — homens e mulheres que se dedicavam a coisas diversas, dentre elas, o cinema. E assim, o destino favoreceu àquele pensamento ingênuo do escritor na poltrona de casa, numa tarde ou manhã qualquer do ano; cujo esforço levou-o a ver sua história publicada em forma de livro e agora, mesmo sem saber, ser lançado nos cinemas e indicado à 13 categorias do Oscar... esse homem chama-se F. Scott Fitzgerald.

Sobre o conto escrevi.