quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Nada acontece...


















Semana passada foi um festival de indicações: melhores e piores cartazes de 2008, Oscar e Framboesa de Ouro. E o que mais me empolgou nisso tudo foi a sensacional indicação à quatro Framboesa para o Fim dos Tempos, último filme de Shyamalan. Confesso despudoradamente que torço por ele!

Depois de fazer excelentes filmes – O Sexto Sentido, Corpo Fechado e A Vila – eu esperava qualquer coisa de Shyamalan. Ele poderia passar dez anos sem lançar nada, poderia não fazer mais filmes e seu nome listaria entre meus favoritos. Mas decepcionar dessa maneira ridícula, tendo uma excelente idéia na cabeça e grana suficiente para elaborar melhor o filme... isso ele não podia fazer. Inclusive porque já tinha dois precedentes: sinais e A dama na Água. Errar feio pela terceira vez indica um desejo incontrolável de ganhar dinheiro e uma falta de compromisso com a qualidade do trabalho.

As indicações foram: pior filme, diretor, roteiro e ator para Mark Wahlberg.

O cartaz que ilustra esse texto foi redesenhado por Holy Taco para ser mais honesto.

E se você quer ler um blog interessante sobre cinema e design, leia este aqui!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Delete depois de ler












Um ex-funcionário da CIA, que deseja bombardear o mercado editorial com importantes informações confidencias. Um policial federal, que entende tudo de mulheres e sabe como se relacionar com elas. Uma esposa frustrada, que encontra a solução de seus problemas conjugais. Uma mulher que conhece bem seus limites e sabe como superá-los. Um professor de academia esperto, que sabe de tudo. Misture bem e faça um coquetel de sabichões, como nós, como eu, que me meto a escrever nesse blog sobre tudo que sei sobre mim e o cinema. Sei? Não sei. Não sabemos de nada...

“O que aprendemos com tudo isso? Acho que nada...”

Sem dúvida, uma boa comédia, que me fez rir da idiota pretensão humana, que pensa saber de tudo ou que sabe de coisas importantes, que é bom no que faz, que toma as melhores decisões e que vai resolver a vida em dois tempos. Vaidades das vaidades, já dizia Salô.

E assim me despeço, na certeza do dever cumprido e de posse da sabedoria superior, de mestres e filósofos: “Só sei que nada sei”.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Minha vida sem mim

O título desse filme me encantou. Soou-me tão poético. Imaginei um mundo colorido, repleto de prazeres, alegrias, danças, sorrisos... e dentro dele alguém tão anestesiado que não consegue perceber essa beleza toda.



Pensei nas tantas coisas que podem ter passado diante dos meus olhos, sem que eu tenha percebido. Sou tão distraída, tão alucinada e fechada no meu “infinito particular”, que provavelmente já deixei de viver muitas coisas.


“O tempo passou na janela
Só Carolina não viu.”


Enfim, vi o filme, decepcionei-me, descobri que a proposta do filme é bem diferente do que eu tinha imaginado e acho que a história que criei melhor. Mas, por via das dúvidas, peguei o gancho e fiz minha lista das coisas que preciso fazer antes de morrer. Lembrando que posso morrer amanhã, melhor me dedicar a fazê-las hoje e sempre!

1. Amar-me como sou
2. Cuidar bem de mim
3. Dizer às pessoas o quanto elas são importantes pra mim
4. Ser afetuosa e carinhosa
5. Apreciar o dia, seja ele de sol ou chuva
6. Apreciar o movimento da vida: natureza, pessoas, cidade...
7. Viver cada minuto do presente
8. Pedir desculpas
9. Não perder tempo sonhando ou dormindo em excesso
10. Aceitar a vida como ela é
11. Aceitar as pessoas como elas são
12. Amar, ser amada e sorrir


Foto: minha vida comigo, em Penedo, sentindo a grama sedosa e apreciando a beleza das flores.

Página do filme no Adoro Cinema.